Páginas

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O saber e as Artes

                            O saber medieval

Desde a queda do Império Romano,diversos padres da Igreja Católica tentavam colocar a razão a serviço de fé.Um dos principais representantes dessa corrente foi Santo Agostinho,nascido no século IV.Essa questão tornou-se mais importante no final da Idade Média,quando filósofos como são Tomás de Aquino,do século XIII,acreditavam poder explicar a existência de Deus por meio da razão.
A nova corrente filósofa ficou conhecida como escolástica.Era a tentativa de harmonizar a fé e a razão.
A escolástica era ensinada nas universidades europeias,também chamadas de escolas,justificando seu nome.As primeiras universidades criadas foram a de Bolonha,na Itália,e a de Paris,na França,no século XII.Mas foi a partir do século XV que a fundação de universidades se generalizou nas principais cidades europeias.Essas instituições eram frequentadas principalmente pelos membros da burguesia,que desejavam se apropiar do conhecimento a fé e a razão.
Segundo o método escolástico,a autoridade do conhecimento residia nas Sagradas escrituras,a Bíblia,e em obras de antigos pensadores,como Aristóteles.Cabia ao mestre indicar o verdadeiro sentido presente nesses textos.Eram realizadas,também,intesas disputas intelectuais,nas quais os mestres tinham que  defender suas ideias e responder às perguntas de uma assembleia de professores e alunos.
Em geral,essas universidades eram formadas por quatro faculdades: Artes,Teologia,Direito e medicina.Nos primeiros quatro ou cinco anos,o aluno estudava o trivium(composto de gramática,retórica e lógica ou dialética).Se quisesse tornar-se mestre em  Artes,Direito ou Medicina,o aluno deveria estudar o quadrivium (aritmética,geometria,astronomia e música),durante outros três ou quatro anos .
Universidade



                          A literatura medieval

A literatura do final da Idade Média incluiu novos personagens e apresentou temas e formas bastante variados.A partir do século XII, muitas mulheres se destacaram entre os mestres católicos,e o culto à virgem Maria cresceu.A figura feminina,até então pouco valorizada,passou a ser exaltada na literatura,nos chamados romances de cavalaria.
As populações urbanas desprezavam esse tipo de literatura,preferindo a sátira das instituições feudais e dos valores eclesiásticos.Nas cidades desenvolveu-se um tipo de poesia cujo temas eram o amor,o cotidiano das tabernas e o das escolas urbanas.
Desenvolveu-se também o romance didático,como o Romance da Rosa,que conta a história de um enamorado buscando conquistar a dama por meio de alegorias.Além disso,existiam as fábulas,que ridicularizavam as mulheres,os clérigos e os camponeses.
A grande obra literária do sim da Idade Média foi a divina comédia(1321),escrita pelo italiano Dante Alighieri.A obra narra uma viagem ao além e está dividida em três partes,que correspondem ao Inferno,ao Purgatório e ao Paraíso.Dante colocou em cada espaço do além personagens de seu tempo,criticando alguns(que colocava no Inferno) e glorificando outros(encontrados no Paraíso).
Bocaccio,outro grande autor da época,escreveu Decameron,uma obra constituída de novelas ambientais na época da peste negra.O autor tratou da dor que atingia o doente e da ferocidade daqueles que fugiam da epidemia,nada respeitando para escapar da morte.

POSTADO POR RAYANNE SILVA

domingo, 29 de abril de 2012

A formação dos Estados europeus modernos

                   O cenário e os personagens

A partir do século XI,várias regiões da Europa iniciaram o processo de formação dos Estados modernos,favorecidas por transformações sociais e econômicas.
O revigoramento do comércio e das cidades criou uma alternativa de sobrevivência para os servos.Além disso,favoreceu os grupos mercantis,que queriam ajustar o sistema feudal aos seus interesses comerciais.
As cruzadas fracassaram,o que colaborou para empobrecer a nobreza feudal.Para preservar sua posição na sociedade,a nobreza pediu ajuda ao rei,submetendo-se ao seu poder.
Para entender o modo como essas condições contríbuiram para mudar a fisionomia e a história da Europa,estudaremos os casos de Espanha,Portugal,França e Inglaterra.

           A reconquista da Península Ibérica

Desde o iníciodo século VIII,a Península Ibérica era quase totalmente dominada pelos muçulmanos.Os cristãos que lá viviam ocupavam os territórios ao norte da Península.
A partir do século XI,as Cruzadas e as disputas políticas entre os muçulmanos estimularam os cristãos a retomar os territórios ocupados árabes na Europa.As batalhas organizadas pelos cristãos para retomar os territórios da Península Ibérica ficaram conhecidos pelo nome de Reconquista.
Aos poucos,os territórios que os cristãos reconquistavam na Península deram origem a reinos como Leão,Castela,Navarra e Aragão.Esses reinos,entretanto,não lutavam apenas contra os muçulmanos,mas também entre si. Cada um deles disputava o direito de ter o controle político e territorial sobre a região.
Alianças entre familías reais firmadas por meio do matrimônio também foram usadas para ampliar o poder de cada reino. As guerras e os casamentos arranjados nos ajudam a entender por que esses reinos variaram tanto em tamanho,poder político e militar.Essa instabilidade durou até o casamento de Fernando,herdeiro do trono de Aragão,com Isabel,irmã do rei de Leão e Castela.Da união desses três reinos,formou-se o país Espanha no final do século XV.

              A formação de Portugal

No século XI,Afonso VI governava os reinos de Leão e Castela.Naquele momento,o rei concedeu ao nobre Henrique de Borgonha,como recompensa por sua atuação nas guerras de Reconquista,uma porção de terras situada entre os rios Douro e Minho,denominada Condado Portucalense.
Mais tarde,no ano 1139,Afonso Henriques,filho de Henrique.rompeu com o reino de Castela e proclamou-se rei das terras recebidas por seu pai. O passo seguinte foi a conquista das terras ao sul:era o início do reino de Portugal.


            A França rumo à centralização

A formação da monarquia nacional francesa teve início no final do século XII,quando o poder real tomou medidas para enfraquecer a nobreza resistente à centralização política.A realeza criou um exército assalariado e passou a cobrar taxas sobre os bens da Igreja.
Além de submeter a Igreja francesa,o rei Felipe,o Belo,que governou a França entre 1285 e 1314,convocou uma assembleia composta pelo clero,pela nobreza e por representantes das cidades para comunicar suas decisões,mais tarde conhecida como Estados Gerais.

             A Inglaterra e os limites do rei

A centralização do poder na Inglaterra  originou-se com Henrique II,no século XII.Entretanto,seu sucessor,o rei Ricardo coração  de Leão,esteve ausente durante grande parte de seu reinado,lutando nas Cruzadas.Com isso,a autoridade real  diminuiu.
João sem-terra,sucessor do rei Ricardo,logo teve de enfrentar a oposição dos nobres,descontentes com as pesadas taxas que pagavam.
Pressionado pela nobreza,pelo clero e pela burguesia,João sem-terra assinou,em 1215,a Magna Carta,cujo principal objetivo era limitar os poderes do rei.



POSTADO POR GISELE CRISTINE

quinta-feira, 26 de abril de 2012

As Cruzadas

                       A convocação do papa

As cruzadas foram espedições militares europeias enviadas ao Oriente a partir do final do século XI.No ano de 1095,o papa UrbanoII convocou os cristões para reconquistar jerusalém,tomada pelos turcos em 1076.O chamado do papa alcançou reis,nobres e pessoas do povo.
O principal objetivo das cruzadas,reconquistar a ''Terra Santa'',se misturou a interesses econômicos e políticos.

            Motivações econômicas e políticas

Gênova e veneza lideravam o comércio no Mar Mediterrâneo.
A hegmonia dessas cidades teria levado alguns comerciantes a cobiçar o controle dos portos do Oriente. As Cruzadas,assim,eram a oportunidade ideal para defender e ampliar as áreas de comércio.
Para a igreja,as Cruzadas eram um meio também de pacificação.
O aumento populacional gerou muitos nobres sem terras,visto que só o primogênito podia herdar a propiedade.Muitos nobres aderiram às Cruzadas em busca de riquezas e terras no Oriente.

                Motivações Religiosas

As Cruzadas resultaram também da combinação da tradição das peregrinações com o projeto de uma guerra santa.A peregrinação era vista como um caminho individual de purificação,e a guerra santa significava morrer em nome de Deus.
As Cruzadas devem ser explicadas,portanto,como um movimento que associou o projeto de cristianização com os interesses comerciais e políticos dos grupos sociais dominantes na Europa.


                Os resultados das cruzadas

Os poucos ganhos das Cruzadas foram passageiros.Na metade do século XIII,Jerusalém foi reconquistada pelos muçulmanos.Os pequenos Estados fundados pelos cruzados no Oriente desapareceram.No entanto,apesar do insucesso religioso,as cruzadas contribuíram para acelerar as mudanças sociais e econômicas que ocorriam na Europa.
Enfraquecimento do sistema feudal,já que,de um lado,os senhores endividaram-se para montar seus exércitos e,de outro,muitos servos que partiram com seus senhores não retornaram.
Muitas terras do norte da Europa ficaram praticamente despovoadas devido à partida de seus habitantes para a luta.
O mar Mediterrâneo recuperou a importância de antes,pois,com as Cruzadas,aumentou o movimento de embarcações que transitavam por ele.
Aumento do comércio entre o Oriente e o Ocidente,principalmente pelos portos de Gênova e Veneza,usados pelos cruzados para embarcar para o Oriente.
O contato com os mulçumanos possibilitou ampliar o acesso dos europeus ao conhecimento produzido na Antiguidade greco-romana,preservado pelos árabes,em áreas como filosofia e matemática.
Além disso,com as Cruzadas,os europeus tiveram mais contato com o própio conhecimento produzido pela cultura mulçumana,sobretudo nas áreas da matemática e arquitetura.
Não se pode,no entanto,supervalorizar o papel das Cruzadas no enfraquecimento do sistema feudal. A sua importância foi a de contribuir para a expansão comercial e para a crise do trabalho servil,mudanças que já estavam ocorrendo na Europa.
O caminho das Cruzadas .

POSTADO POR DANIELA SANTANA

Mudanças no campo e nas cidades

            As transformações no feudalismo

A partir do século X, inovações técnicas agrícolas e no emprego da energia possibilitaram o aumento da produção de alimentos e o crescimento populacional, transformando o feudalismo europeu.


Entre as inovações do período, podemos citar:


A charrua, um tipo de arado de roda com uma lâmina de ferro em vez da de madeira. Como o arado de ferro é mais resistente e pesado que o de madeira, foi possível arar mais fundo, revolvendo mais a terra, tornando-a mais fofa e apropriada ao plantio.


A rotação trienal de culturas elevou a produtividade da terra e a qualidade das plantas cultivadas. O trigo, por exemplo,que rendia em média 2 grãos por espiga passou para 5- um aumento de 150% na quantidade de trigo disponível para o consumo.


Uso de um novo sistema de tração. Com o uso da colhera, o atrelamento dos animais passou a ser feito pelo peito e não mais pelo pescoço. O novo sistema aumentou a força de tração dos animais.


Moinhos acionados por rodas-d'água ou por cata-ventos. Com os novos moinhos, podia-se moer o trigo com muito mais eficiência e rapidez.


Com isso se reduziu o número de mortes por fome e doenças. No século XIII, a população europeia saltou de 23 milhões para 55 milhões.

                Personagens da cidade

O desenvolvimento de novas técnicas agrícolas reduziu a necessidade de mão de obra nos campos. Com isso, muitas pessoas se deslocaram para as cidades em busca de novos meios de sobrevivência. As cidades eram chamadas pelo nome: Burgos, e as pessoas que as habitavam se chamavam burgueses.

                     O artesanato e o comércio nas cidades feudais


Na produção artesanal, havia os mestres de ofício, que eram os do nos das oficinas e de todos os instrumentos. Com eles trabalhavam os aprendizes e os jornaleiros.


Os aprendizes eram jovens livres que dependiam do mestre para trabalhar e aprender o ofício. Grande parte deles ingressava no trabalho aos 10 ou 12 anos. Em geral, não recebiam salário, apenas alojamento, vestuário e alimentação.


Os jornaleiros eram trabalhadores especializados que trabalhavam por jornada, recebendo uma remuneração correspondente. Os mais habilidosos podiam, com o tempo, juntar dinheiro, montar sua própria oficina e torna-se mestres, depois de demonstrar seus talentos.


POSTADO POR VITÓRIA CASA

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Trabalho de História

Aqui é o grupo da Manuela Santana ... As componentes do grupo:Rayanne Santos,Gisele Severo,Grasiele Lima,Vitória Casa,Daniela Santana e Manuela Santana ..
Nós fizemos esse Blog em forma de um trabalho pedido pela professora de História que é a Marielene
Somos do  CEMAJ- Colégio Maria José!
Vamos falar das Mudanças na Europa ...
Obrigada pela atenção !
Beijos do grupo !!